Este último mês temos sido surpreendidos ora com um petiz ora com outro na nossa cama.
Sinceramente não sei como é que as famílias conseguem praticar o co-slepping/bed-sharing.
Desde o momento em que eles chegam à minha cama o meu sono acabou-se. Desde levar pontapés, a esticar braços e querer dormir em cima de mim, eu fico toda partida e começo o dia logo stressada, mas uma coisa é certa, se a meio da noite sentem necessidade de se sentirem seguros bem que fico sem dormir.
O Kiko é extremamente mimalho e super agarrado a mim. Quando o Didi tinha 2 anos e meio e acordava, bastava sentar-me ao lado do berço que ele voltava a adormecer. Com o Kiko isso não acontece pois ele sente mesmo a necessidade de estar em contato comigo. A parte boa é que eu sei que isso é só uma fase e depois volta a dormir a noite toda novamente.
O Didi já está numa fase diferente, ele anda a queixar-se dos sonhos e aparece-me no quarto a dizer que teve um sonho mau.
Apesar de lhe perguntar nunca me sabe responder o que sonhou.
Será invenção?
Sendo ou não, decidi adquirir um Caçador de Sonhos.
Diz a tradição que devemos colocar o Caçador de sonhos por cima da cama das crianças e que deixará passar os sonhos bons retendo os sonhos maus que irão desaparecer com o nascer do sol.
Não sou muito crente nessas coisas mas por um filho experimentamos tudo, até a cebola na mesinha de cabeceira.
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