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São a minha vida, são o meu mundo, são os meus filhos

São o sol que ilumina o meu dia
São a lua que me acalma ao anoitecer
São o alimento que me dá forças para lutar
E são a água que me faz crescer como ser.
São café que me faz ver o dia nascer,
São ginásio que me faz emagrecer,
São cantores que põem a minha cabeça a doer
E são lutadores que me fazem endoidecer.


Caros Utentes da Piscina

Eu sei.
Eu sei que não se pode gritar
Eu sei que não se pode correr
Eu sei que não se pode saltar escadas
Eu sei que não se pode enfiar nos cacifos
Eu sei que não se pode pendurar nos torniquetes
Eu sei que não se pode trepar para a beira das janelas
Eu sei que quando chegamos vocês dão logo por isso.
Eu sei que quando vamos embora vocês também dão por isso.

Mas a verdade é que os Petizes gostam tanto de ir à piscina que ficam surdos e nem sequer ouvem o que eu digo. Não pensem que sou aquela mãe que lhes permite fazer tudo, não sou de todo, por isso não olhem para mim com ar de reprovação.

Desculpem se vos incomodamos, acredito que um dia esta alegria de viver irá acalmar e ai terão saudades dos meus terroristas. Ou não!

Como irão lidar com a ausência?



Como já tinha falado anteriormente, irei ausentar-me por uns dias e os petizes irão ficar com a Mamie. A data começa aproximar-se e apesar de estar a preparar o Didi, acho que ele ainda não percebeu bem o que realmente vai acontecer. Na verdade ele ainda não tem bem a noção do tempo, o que complica um pouco na hora da conversa. Ele está todo contente em ficar na casa da Mamie, afinal é a sua segunda casa. O problema é quando ele descobrir que irá ter que dormir 3 noites seguidas.

É nestas alturas que eu penso "É sempre bom habituá-los de pequeninos a dormir na casa de um familiar para quando acontecem casos extremos eles não sentirem ainda mais a nossa falta"

Eu ainda não fui e sinto o coração do tamanho de uma ervilha...

Ao Kiko não lhe disse nada porque ele não entende, mas é mais apegado à casa que o Didi. Quando começa anoitecer amarra a minha mão e diz-me: "Embora mamã!" mas depois quando não me vê esquece-se e distrai-se logo com outra coisa.

Mãe sofre...é cada filme!


Porque nem sempre é um mar de rosas


Adoro ser mãe e por mim tinha uma equipa de futebol se não fosse um possível esgotamento nervoso. Ah e tal, financeiramente não é possível ter mais filhos. E o lado psicológico da coisa?
Tem dias que eles são uns amores e fico a pensar "Adorava ter mais um filho", tem outros dias, como esta semana, que tem sido um pesadelo de tanta teimosia e contrariedade.
Conhecem a técnica "Vou contar até 3" e eles põem-se logo finos? Pois bem, cá em casa está a deixar de funcionar, porque no fim do 1,2,3 vem sempre a palmada que simplesmente deixou de funcionar porque não dói o suficiente e nem a mim me apetece andar a dar palmadas a cada cinco minutos...Já chega o berreiro de todos os dias. 
Optei pelo castigo que neste momento com o Kiko não funciona. Aliás com o Kiko nada funciona o rapaz é duro e não verga nem por nada. Com o Didi a conversa já é outra. Descobri que basta lhe dizer que fica sem televisão o rapaz até estremece.  
Esta semana lá apliquei o castigo..."Hoje não tens televisão. De manhã a mamã zangou-se contigo, pensava eu que tinhas percebido e voltas a fazer asneira."
Passado 1hora o Kiko vem pedir desenhos animados. E agora, um está de castigo e o outro não. Como vou gerir a situação? Fácil! Mãe de coração mole pensa "Já ficou de castigo 1hora, já chega. Coitadinho do menino."
Asneira!

Ser mãe é assim tão complicado?



Grávida! Na minha mente estava convencida que era simples. Ia ser uma mãe maravilhosa, cheia de paciência, super preparada (tinha lido milhentos livros) e pronta para o desafio. Completamente persuadida…

Até que nasceu o Didi…e, em seguida, as primeiras lágrimas, as primeiras dúvidas, as primeiras incompreensões. Não conseguia perceber o porquê de eu chorar tantas vezes face a um ser tão pequenino, o meu pequenino, que às vezes não queria dormir ou chorava e eu estando ali para ele, não o conseguia acalmar. Quantas vezes pensei eu ser uma péssima mãe, que não conseguia controlar as situações. 

Pois é, ser mãe é complicado e nenhuma mulher está preparada para uma tarefa que requer uma dedicação plena da nossa parte, porque não se trata simplesmente de mudar fraldas e dar biberões é preciso saber cuidar, educar e tentar dar o melhor de nós. Felizmente existe o instinto maternal que de uma forma ou de outra, guia cada mulher naquilo que ela acha ser o melhor para o seu filho.

Uma mãe precisa estar preparada para as fases de recusa, de birra, de negação e perceber que uma criança não faz só brincar, sorrir e rir. São como nós, há dias que tudo corre maravilhosamente bem e outros não, onde eles precisam de se exprimir, de chorar e berrar. Nós estamos aqui para os ensinar a gerir uma birra, aqueles momentos em que não estão bem, e mesmo aqueles momentos onde tudo está bem. 

Nós, as mães, precisamos de parar de nos julgar, de acharmos que fazemos tudo mal quando os nossos filhos não estão felizes e a sorrir. Claro que é difícil, mas fazemos o melhor que conseguimos, afinal são o que mais amamos neste mundo.

Ser mãe, é sem dúvida a tarefa mais difícil da minha vida mas são os momentos mais marcantes e maravilhosos que alguma vez poderia viver. E com dois filhos é tudo a dobrar mas é tão bom.


Amamentação

Um processo doloroso inicialmente mas muito compensador tanto para a mãe como para o bebé. O meu bebé tem os melhores nutrientes que lhe posso oferecer, porquê lhe dar Leite Artificial se tenho um tão bom e já pronto ;). E o contacto? Sem palavras, ele conhece o nosso cheiro, ele sabe procurar…a natureza é alucinante.

Quanto a nós mãmãs, comecei a notar o efeito da amamentação por volta dos 4 meses de vida do Bidote, pois uma pessoa recupera a forma num instante. O Bidote está com 7 meses de vida e neste momento estou a fazer um esforço enorme para não emagrecer mais, e nem podem imaginar o que eu como, pareço um leão na hora de comer. Dar de mamar dá tanta fome, mas também o nosso filhote suga-nos ;)

Outro assunto importante é a subida do leite, que normalmente se dá por volta do 3º dia após o nascimento…É um processo que se não for controlado na hora certa poderá provocar imensas dores. Começamos inicialmente a sentir um formigueiro no peito e quando vamos a ver já está completamente em pedra. Nem em todas as mamãs se passa da mesma forma, umas sentem a subida, outras nem sabem o que é, simplesmente irei contar o meu caso e o que fiz:

Desde que sai do hospital estive sempre atenta ao meu peito, estava constantemente a massajá-lo e não me descurava na hora da mamada…De 3 em 3horas lá acordava o meu filhote e o punha ao peito. No 3º dia à tarde estava a descansar um pouco quando senti um formigueiro no peito, nunca tinha sentido isso e deixei-me estar, mas passado 5 minutos coloquei a mão no peito e apercebi-me que estavam a endurecer, deu-me uma luz e fui logo acordar o Bidote. Coloquei-o no peito e deixei-o mamar, só ele me poderia ajudar nesta situação, quando ele não quis mais continuei a massajar o peito para retirar o leite que ainda tivesse…foi o melhor que fiz…não senti dores e não encaroçou. Nos primeiros dias mal me hidratei, quanto mais água bebemos mais intensa será a subida de leite. Nos dias seguintes já bebia normalmente.

Muitas vezes a subida de leite dá-se de noite quando estamos a dormir, e quando acordamos já o peito encaroçou. Se vir que não consegue resolver o problema dirija-se ao hospital que as enfermeiras irão ajudá-la. Um produto também milagroso é o spray de oxitocina que faz correr o leite…à venda nas farmácias!

O meu menino tem hoje 7 meses e meio e ainda o amamento, é o meu vicío ;)

Pós Parto - Bidote

Quando falam que sentimos um amor louco pelos nossos filhos logo que eles nascem, não é bem assim…Temos aquele instinto protector, não queremos que nada de mal lhes aconteça mas não impede que apesar de 9 meses na nossa barriga, o estamos a ver pela primeira vez.

O meu pós parto não foi aquilo que eu idealizei, e posso dizer que tendo em conta outros casos que conheço até devia me dar por feliz. Preparam-nos psicologicamente para o parto mas no que diz respeito ao pós-parto senti-me completamente perdida. O cansaço das noites mal dormidas, as dores no corpo por causa da epidural, os pontos que nunca mais caem para conseguirmos sentar-nos dignamente, as dores nos peitos das mamadas frequentes do filhote…Bem, esqueceram-se de me informar dessa parte…Nunca chorei tanto como na primeira semana de vida do meu bebé. Sentia-me completamente incapaz. Só tenho agradecer todo o apoio das pessoas que me ajudaram, principalmente ao meu marido que teve uma paciência enorme e não me deixou desistir nunca de amamentar.

Agora entendo quando falam de depressão pós parto e porque mães são capazes de fazer mal aos seus bebés, são mães que estão completamente perdidas e sem apoio. Ai as hormonas!

Gostava de deixar um beijo enorme às enfermeiras do Centro de Saúde da Póvoa de Varzim que me deram um apoio enorme na minha recuperação…Foram simplesmente excelentes.

Agora a melhor parte, depois do cansaço recuperado, dos pontos cicatrizados e do peito estar habituado, é tudo literalmente MARAVILHOSO…Bem me diziam “Isso esquece-se num instante”, e é verdade, por mim tinha já outro filho, é lindo ser mãe.



Se não sofrêssemos por amor não amávamos tanto!

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